É difícil encontrar razões em meio a uma turbulência de sentimentos. Nem sei ao certo o que se passa, mais sei quais são meus bons momentos de alegria. Ela traz a minha alegria. Se eu sei se é alegria mesmo? Basta olhar meu sorriso. Vai além de tudo, supera os outros fatos. Mas a vida parece querer tomar de súbito sempre a minha felicidade. O destino é motivo fraco demais para a minha desistência. Nem sei o que ando fazendo. Essa alegria volátil que me contagia, banha por dentro, mas que se esvai, deixando todo aquele vazio maior.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Pés no chão
É difícil encontrar razões em meio a uma turbulência de sentimentos. Nem sei ao certo o que se passa, mais sei quais são meus bons momentos de alegria. Ela traz a minha alegria. Se eu sei se é alegria mesmo? Basta olhar meu sorriso. Vai além de tudo, supera os outros fatos. Mas a vida parece querer tomar de súbito sempre a minha felicidade. O destino é motivo fraco demais para a minha desistência. Nem sei o que ando fazendo. Essa alegria volátil que me contagia, banha por dentro, mas que se esvai, deixando todo aquele vazio maior.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Perdão
É engraçada a maneira de perdoar das pessoas. Mais engraçado é como surge esse perdão. Pena ou é só para agradar a estética "eu sou bonzinho e amo todo mundo"? Nem sei, prefiro pensar sobre como perdoar. O perdão vem de erros, que podemos apagar do curso da vida. Guardar rancor de alguma situação é ruim, mas esquecer que erros foram cometidos antes é burrice. Estar entre a espada e a espada. Apesar da minha pouca crença no mundo, ainda acho que pode existir alguma maneira de ver tudo de outro ângulo. Erros nos fazem ver a real importância dessas pessoas na nossa vida e constroem a personalidade. A ferida deixada sara, não importa quando e devemos estar sempre dispostos a aceitar tudo de novo, sem perder a memória passada.
sábado, 25 de setembro de 2010
Autoconhecimento
Ainda quero saber quando irei me cansar do cinismo das pessoas. Todo relacionamento falso é assim, decepcionante. Desconfio de tudo hoje, mas ainda resta um pouco de crença. Desafio o mundo e não os meus ideais. Tenho minhas ideias convictas. As vezes lanço ideias que não são minhas, para ter o prazer de ver a minha oposição desmontar-se.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
"Caso Neymar"
Estourou agora a notícia do menino mimado, capaz de dedidir o que quiser sobre o time. O Santos despede um técnico muito sábio. Dorival Junior sai do cargo de técnico por birras de um garoto que cresceu cheio de regalias e com muitas promessas nos bolsos. O "Caso Neymar" torna-se famoso pelo fato do garoto ter sua carreira em ascensão e ter muito talento, mas mostra um retrato de atitudes de jogadores influentes.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Reascender
Enxergar colorido é bom. Sentir os olhos piscarem e ver a cor explodir. Ver o mundo tomar cor é como se o ar de repente parecesse mais leve e banhasse de felicidade. Indescritível. Mesmo eu, tão cheio de palavras, encontro-me aqui perdido na emoção, calado. Pensamentos vêm e vão, e para onde vão é sempre tão difícil saber.
Não resisti
Eleições de novo...
Máscaras
Pensava sobre a morte, lembrando da vida. A morte era uma forma de escapar, sair de mim sendo eu até o fim. No fim de um dia. Recriar-me todos os dias para ter o prazer de deitar-me a noite, sabendo quem sou. Procurar em mim mesmo, respostas para as minhas perguntas e gostaria de saber que perguntas são essas; sabendo até onde sei que sou.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Consciência
domingo, 12 de setembro de 2010
Até a última folha cair.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Novos recursos
Minhas desculpas pelas últimas postagens não terem saído tão rápido, as vezes as coisas ficam meio apertadas e nem sempre tenho a inspiração pra escrever aqui.
domingo, 5 de setembro de 2010
Pó
De olhos fechados senti a luz bater em meu rosto. Mesmo o vento parecia entristecer ao passar por mim. A poeira brilhava e o fim de tarde estava quente. Quente o suficiente para acalmar os ânimos e fazer o por do sol muito mais interessante. Por acontecer todos os dias, ele nunca foi bonito, nem mesmo me importava vê-lo ou não; era só luz. Naquela tarde a luz que banhava meu rosto parecia ter outro sentido.
A luz que doía em meus olhos, me fazia senti-los, já que as lágrimas que quis verter, não foram capazes de acompanhar as palavras, reviradas no estômago.
O cabelo estava sujo, eu estava sujo. Sentia-me sujo de erros, decepções. Senti falta das lágrimas. Eram o meu conforto, a prova da dor e da existência de sentimentos. Agora eu era uma rocha. Frio e estupidamente maltratado para nem mesmo me sentir rocha, nem mesmo para sentir.
Mesmo o coração pulsando, de que adianta possuí-lo sem razões para me manter vivo? É difícil encontrar-se. Melhor morto do que morto em mim, a desistência do eu. Meio morto aqui estou, vendo a luz. Uma pedra iluminada, cercada de desejos, sentimentos, aspirações e que infelizmente o mundo deixou-o ser somente pedra. Uma pedra atirada a vários meios de caminho.
Uma pedra que atrapalha. Gera admiração, mas no fundo é só uma pedra, uma pedra rachada. O silêncio de uma vida, o silêncio da decepção, o silêncio da omissão. A luz aquecia-me, mas por dentro eu congelava. Queria apenas me despedaçar naquela tarde, ser pó. Como pó seria quase impossível atrapalhar caminhos e nem mesmo o meu próprio caminho seria traçado, seria levado por ele. Senti-me coisa. Ora parecia importante, ora apenas mais uma pedra no meio de tantos objetos. Ser uma pedra no meio de objetos úteis e ser só uma pedra, apenas existir.
Acabou a luz, o sol dava espaço a escuridão como eu preenchia da mesma, o espaço vazio. O vento continuava triste e eu banhei-me de lágrimas, que almeijei e que agora eram a minha luz.
Felipe Peixoto
sábado, 4 de setembro de 2010
Criações
Como já estava pretendendo, vou criar uma parte do blog, que deverá ser semanal, com contos e textos de amigos ou os que eu escrever. Quem quiser mandar textos pro meu email felipepxnb@yahoo.com.br fique a vontade :]. Minhas sinceras desculpas pelo último post que pode ter sido desagradável.
Deitei-me com a cabeça limpa, livre de pensamentos. Depois daquele banho, como se a água levasse além do calor do meu corpo, os restos das idéias que ainda insistiam em gritar na minha cabeça. A toalha jogada na cama trazia cada detalhe. Cada cena, sorriso, abraço, bilhetes e cheiro.
Além da água, lavei a alma que zelo, para que não quebrasse e se desfizesse com o vento; guardada entra muros fortes, mantendo a essência frágil e incompreensível. Na realidade livrar-se de um fardo é lavar a alma, e naquele momento procurei o peso e medi as palavras. Talvez eu não tivesse nada por dentro e criei uma ilusão para preencher, confortar o coração vazio, ou mesmo algo gritasse lá dentro.
Poderia sim ficar dentro daquele quarto escuro, pelo resto da vida, assistindo a luz subir e descer entrando pelos buracos na parede. De cabeça limpa, os meus pensamentos não gostavam de permanecerem na escuridão. O que acontece, acontece e o surpreendente acontece para que possamos lembrar do passado.
Não quero mais. Não por ocorrer da maneira inesperada, mas por acontecer de novo da maneira errada. O passado serve para que não aconteça no futuro, e com a mesma facilidade que as coisas podem acontecer, elas podem desaparecer.
Meus pés estavam frios. Frios de medo, de raiva, de tristeza. Estavam quase como me sentia por inteiro: morto. Respirava normalmente mas morto de ideias e perspectivas, morto de inocência. Ingenuidade pensar que algo vai dar certo, por aparentar estar bem.
Não amaldiçôo o vento, nem a sorte ou o destino, porque até mesmo estes estiveram do meu lado. Amaldiçôo a mim mesmo, a minha insistência nos erros. Amaldiçôo cada passo de ingenuidade. Já não sabia ao certo o que sentia, já que tudo se misturava à água e descia pelo ralo, como um dejeto, um excremento. Assim devem ser os pensamentos podres, componentes da sujeira humana.
Tudo bem estar saem planos ou rumos de novo. Provável que a melhor parte seja reescrever tudo, passar a limpo. Mesmo a inocência tem sua pureza, de demonstrar tão bem o que guarda. Ela nunca funcionou como um muro, era mais um foco de luz. Tentar substituir a mesma história é burrice, loucura, insanidade até. Nada é igual apartir do momento em que nada já foi nada antes. Apagar as palavras e escrevê-las de maneira diferente não muda a história. E na realidade é isso que vejo naquela toalha. Algo que enxuga as últimas gotas de decepção lavada. E ali elas irão secar ao sabor do vento, para que possa trazer o mesmo ar depois. Escrever outra história nas linhas erradas.
Mudando de assunto...
Bem pessoal, esse post vai mais sobre o que vem acontecendo na minha vida (vai ser a minha válvula), se não estiver disposto a ler, tudo bem, depois coloco mais coisas aqui.
Ganhar a confiança de alguém, é algo muito precioso e deve-se conservar isso bem. Machucar uma pessoa é sem dúvida muito ruim, para os dois lados. Ganhar a confiança de alguém que sofreu e machucar essa pessoa, isso sim é inaceitável (pelo menos penso isso). Depois do acontecimento de algumas coisas bem desagradáveis é normal que se esteja "trancado" para as mesmas; se isso acontece duas vezes então, fica bem mais difícil. Sempre existe aquela história do: "você não viveu, então não fale sobre o que você não sente". Essa historinha vale pra milhares de situações, e deve ser pensada antes de qualquer julgamento. Sempre penso sobre como é fácil falar do lado de fora das situações. Situações ruins, não são de um todo ruins, porque deixam lições, mas por incrível que pareça, sempre aparecem pessoas pra dizer que deve tentar algo, e se por acaso isso não dá certo, elas agem naturalmente, e jogam a culpa em você.
Pessoas inventam histórias, são impacientes, incompreensivas, e na maioria das vezes enchem o saco com as fofoquinhas.No fim tudo o que querem é que você seja irresponsável, não ligue para os outros, e acabe com a vida alheia. Maturidade é pra poucos, fazer o que.
Normalmente, as pessoas espertas pensam bem antes de cada atitude e tomam cuidado com elas, "indo devagar pra sentir o ambiente". É como entrar em um quarto escuro. Depois de tentar ir com calma em cada parte, tomar de uma vez a alegria de que tudo pode dar certo, as pessoas que caminharam com você pra isso, simplesmente largam-no, de qualquer maneira, e a culpa é sempre sua (apesar de você continuar seguindo).
Manter a confiança naquelas pessoas é bem difícil, mesmo quando depois de decepções elas conseguem conquistar um espaço em você (e isso é demonstrado). E quando as mesmas levam consigo as expectativas que foram construídas? Normalmente não é bom. De um todo é importante porque é bom a gente saber quem é que realmente tá com você, quem te conhece, quem não inventa histórias. São coisas que aprendi. Pessoas falsas são assim, aparecem pra fazer a bagunça, mas felizmente eu já conheci essa mesma história pra não pisar com os dois pés.
Fodam-se os que se incomodaram com o meu post :D é só a verdade.
Felipe Peixoto
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Eleições
É pessoal, o tópico passado (do mês de Julho) não foi o suficiente. Eu tive esse alerta de novo, depois da minha professora de redação ter falado algumas coisas na sala. E como todas as minhas indignações com o mundo vem parar aqui eu vim descontar em vocês (muahahaha).
Sinceramente, eu não espero mais algo de bom da política. Não por ser aquele velho discurso que todo político é ladrão e que ninguem presta e blablabla; até porque tem muita gente que presta (eu espero). Mas não tem como esperar realmente algo bom disso, já que os verdadeiros culpados por toda essa merda são os próprios eleitores tapados (eles são quase uma Luciana Gimenez, mas não chegam a tanto, porque ela, enfim...). Candidatos sem o menor planejamento e seriedade, tratando o futuro do país como os seus shows de humor (no caso do Tiririca), fazendo palhaçadas na campanha eleitoral.
Entenda uma coisa: esses merdas só são eleitos, porque tem gente que não pensa no que tá fazendo. Se hoje já tem tanta coisa errada, colocar pessoas irresponsáveis para administrar o país é querer que tudo acabe num lindo mar de merda (porque a pizza já tá acabando). É claro que todo mundo tem o direito de se eleger, mas fazer isso com uma proposta decente. Tem um candidato que o nome dele na propaganda eleitoral, é NINGUEM. Que merda é essa?
Já disse um amigo meu, Lucas Pitágoras, se essas criaturas tivessem a intenção boa de se eleger, não estariam prestando esse papel ridículo, que infelizmente temos que aturar. Muita gente detesta o horário político, porque está perdendo a novela, mas na hora de reclamar o preço do feijão... Quando é pra falar que não tem professor na escola, falta médico no posto, não tem rua asfaltada; é porque a maioria das pessoas desligou a sua tv enquanto tava passando o horário político, e não teve a mínima consciência de votar certo. Porque pra votar certo não é necessária escolaridade, diploma, ou coisa do tipo, é ser cidadão. Qualquer um pode fazer isso, e só nós podemos mudar. É através das decisões políticas que nós crescemos.
Felipe Peixoto