domingo, 15 de agosto de 2010
Machismo e violência contra a mulher
Bom pessoal, esse post é o tema de uma proposta de uma redação que escrevi no colégio, então resolvi falar um pouquinho por aqui.
Em que ponto, nós homens agimos por instinto? Muita gente acha que não, que isso não existe, que isso é um comportamento anormal. A questão é que todos tem momentos de descontrole. Alguns mais, outros menos.
E a situação torna-se pior ainda quando você homem acredita ser superior a uma mulher, só pelo fato de você ser homem (eu já sou do tempo que todos são iguais). Muitas e muitas vezes esses dois fatores são os maiores responsáveis pela violência contra a mulher.
Existem desequilíbrios hoje, tratados como instinto. Por exemplo: já reparou que quando se está em uma briga a única coisa que você não pensa é como sair dela? Existe uma pequena vontade que varia de pessoa pra pessoa, e que essa vontade e de mostrar a sua imposição perante os outros; o seu destaque e a sua "superioridade". Isso existe desde os primórdios em que os machos exibiam suas qualidades para as fêmeas. Hoje essa vontade de superioridade acaba por levar um homem que já é machista, a considerar-se no topo de todas as situações.
Unimos tudo isso a pequena vontade de briga. Temos um dos casos de violência contra a mulher.
Equilíbrio emocional é a proposta desse post. Casos como o que ocorreram com o goleiro Bruno do Flamengo. Invasão de espaço, superioridade acentuada, machismo; essas foram as causas do ocorrido com a ex-mulher do goleiro.
Entenda: você não está no topo do mundo e ele não precisa de você pra continuar acontecendo. Em nenhum momento foram avaliados o que era bom para os dois lados em todas as situações. São raros os casos em que os lados de uma confusão saem com igualdade. Até mesmo por uma corrupção das pessoas que intermediam essas situações. Sem estrutura familiar, sem um controle emocional, muitos casos assim podem acontecer, como acontecem e não são mostrados pela mídia. A igualdade de direitos acima de tudo. A ira é algo que deve ser controlado. Raiva desmedida precisa de acompanhamento psicológico. O que piora a situação é quando o acusado do crime ainda não toma consciência da consequência dos seus atos e dos danos que foram causados (eu sei que foi cacofonia).
Felipe Peixoto
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